terça-feira, 24 de dezembro de 2013

I


Quero-te ter onde não houver sinal de ti. Encontrar lugar para as palavras que caem como as chuvas de inverno. Cuidar da alma como da terra, de ti como do coração. Escrever o silêncio na pele que me emprestas, nos dias despidos de razão. Esquecer que a volta nos acorda amanhã, e não dormir sem a noite dos teus olhos. Dar corpo à paz do teu beijo e nas tuas mãos pesar o mundo.

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